O QUE É O WHEY?
O leite é composto por dois grupos de proteínas: 80% delas são as caseínas, e os outros 20% são chamados de whey, ou proteína do soro do leite, um alimento em pó bastante consumido por quem gosta de malhar.
Muita gente acha que ele é um tipo de leite em pó, o que não é verdade. Ele é um concentrado de proteínas que tem o mesmo valor biológico da caseína presente no leite integral, mas seu teor de gordura e de lactose é menor, dependendo da fórmula – e seu sabor também é diferente.
O whey é um subproduto da fabricação do queijo. Nesse processo, quando a caseína coalha, resta na superfície um líquido translúcido, meio amarelado. Ele é coletado e processado para retirar boa parte da gordura e da lactose e se transformar em um concentrado de proteína. Depois disso, é pasteurizado, evaporado e seco para virar um alimento em pó.
Seu principal benefício é ser um composto proteico muito interessante para quem quer regenerar a massa muscular após fazer exercícios. Ele é rico em proteínas, que são compostas por várias unidades, os aminoácidos, cuja função é formar novas proteínas para reparar nossos tecidos e para fazer os músculos crescerem. “O whey entrega todos os aminoácidos essenciais, de modo que sejam facilmente absorvidos pelo corpo”, afirma Antonio Herbert Lancha Junior, professor de nutrição da Escola de Educação Física e Esporte da USP (Universidade de São Paulo) e coordenador do Laboratório de Nutrição e Metabolismo da mesma faculdade.
Como as proteínas do leite e do whey são nutricionalmente semelhantes, o que pesa na escolha entre um e outro, em geral, é a quantidade de calorias. “O whey é mais consumido por quem está fazendo dieta de restrição calórica, pois tem menos gordura do que o leite integral. Nesse quesito, ele se assemelha mais ao desnatado, só que contêm mais proteínas”, explica Lancha Junior. Para quem treina pesado, o whey leva vantagem sobre o leite por permitir um ganho levemente superior de músculos, segundo a mais recente revisão sobre o assunto.
Fonte: Leite Faz Seu Tipo